sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

CPC e CVM divulgam Orientação sobre Concessão

29/12/2010
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários CVM) divulgam hoje o documento que trata de Contratos de Concessão.

O objetivo dessa orientação é complementar o processo de convergência das práticas contábeis brasileiras às normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Os documentos das entidades reguladoras - Comissão de Valores Mobiliários e Conselho Federal de Contabilidade - serão publicados no Diário Oficial da União de amanhã, 30 de dezembro de 2010.

Para conhecer a íntegra da Orientação OCPC 05 - Contratos de Concessão, acesse: http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=82


fonte: http://www.cpc.org.br/mostraNoticia.php?id_noticia=105

IASB DISPONIBILIZA AS IFRS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS TRADUZIDAS PELO IBRACON

28/12/2010

A tradução das normas internacionais feita pelo Ibracon dentro do processo de convergência,é gratuita e encontra-se disponível no endereço eletrônico do  IASB.

Dentro do processo de convergência das Normais Internacionais de Contabilidade, o trabalho de tradução feito pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil vem beneficiando cada vez mais os profissionais brasileiros que necessitam do material para o exercício de suas atividades.

A versão eletrônica  das normas internacionais de contabilidade para pequenas e médias empresas em português está disponível gratuitamente no portal do Iasb. Refere-se a única tradução oficial em língua Portuguesa autorizada pelo IASB.

José Luiz Ribeiro de Carvalho, diretor de Administração e Finanças da Diretoria Nacional do Ibracon e coordenador do projeto IFRS para PMEs ressalta a importância do trabalho do Ibracon para disseminação destas normas. “As pequenas e médias empresas representam a grande maioria das organizações empresariais brasileiras e são responsáveis por uma
movimentação financeira muito relevante para o país. Zelar pela aplicação adequada dasnormas para com elas é uma preocupação constante do Ibracon”. A tradução compreende os três volumes da obra originalmente publicada em Língua Inglesa pelo IASB sob o titulo “IFRS para Pequenas e Médias Empresas”.

O primeiro volume se refere à norma básica, o segundo as Bases para Conclusões e o terceiro Demonstrações Financeiras Ilustrativas.

Neste sentido o Instituto recomenda o acesso aos profissionais que elaboram demonstrações contábeis para pequenas e médias empresas, assim como aos associados, estudantes e demais profissionais que, de alguma forma, se relacionam à aplicação destas normas.

Para acessar as normas copie e cole no seu navegador o endereço abaixo. Depois, basta apenas fazer o registro no site:

http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/IFRS+for+SMEs+and+related+material.htm#pt

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CFC Aprova a NBC T 19.40 – Adoção Inicial das Normas Brasileiras de Contabilidade [CPC 43 (R1)]

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.315/10

Aprova a NBC T 19.40 – Adoção Inicial das NBC Ts Convergidas em 2009.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com fundamento no disposto na alínea “f” do art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a NBC T 19.40 – Adoção Inicial das NBC Ts Convergidas em 2009 que tem por base o Pronunciamento Técnico CPC 43 (R1) (IFRS 1 do IASB).

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, quando será revogada a Resolução CFC n.º 1.254/09, publicada no D.O.U., Seção I, de 24/12/09.

Brasília, 9 de dezembro de 2010.

________________________________________________________

Nota: NBC Ts =  Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as Normas Internacionais.

sábado, 25 de dezembro de 2010

CFC - Faculta a elaboração/divulgação das demonstrações contábeis comparativas em 2010 para pequenas e médias empresas


RESOLUÇÃO CFC Nº 1.319, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010
DOU 21.12.2010

Faculta a elaboração e a divulgação das demonstrações contábeis comparativas no exercício de 2010.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, CONSIDERANDO que a NBC T 19.41. Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas exige a divulgação de informações de forma comparada com as do período anterior para todos os valores apresentados nas demonstrações contábeis do exercício corrente;

CONSIDERANDO que essa exigência pode representar um desembolso de recursos incompatível ao benefício que dele possa advir;

CONSIDERANDO que essas informações comparativas passarão a estar disponíveis a partir do exercício social iniciado em 2010 em função da aplicação da NBC T 19.41, resolve:

Art. 1º Facultar, para o exercício de 2010, a elaboração e a divulgação das demonstrações contábeis de exercícios anteriores para fins de comparação com as demonstrações contábeis do exercício de 2010, na forma prevista no item 3.14 da NBC T 19.41.

Parágrafo único. A faculdade prevista no caput deste artigo não poderá ser exercida pelas entidades obrigadas a essa divulgação em decorrência de legislação de órgão regulador específico.

Art. 2º As entidades que exercerem a faculdade prevista no art. 1º devem mencionar este fato nas notas explicativas às demonstrações contábeis.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

JUAREZ DOMINGUES CARNEIRO
Presidente do Conselho
Fonte: DOU

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CPC, CVM e CFC divulgam novos documentos - Revisão CPC 04, CPC 06, CPC 07 e CPC 37

02/12/2010
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgam, nesta data, os seguintes documentos:

- CPC 04 (R1) - Ativo Intangível
- CPC 06 (R1) - Operações de Arrendamento Mercantil
- CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais
- CPC 37 (R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade

Estes documentos fazem parte do conjunto de Pronunciamentos e Interpretações que fazem parte do processo de revisão que teve início em 2009. Neste processo, foram realizadas revisões pontuais em alguns CPCs durante 2009 e 2010.

Conforme já divulgado anteriormente, há o compromisso de o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) revisar todos os documentos já emitidos para que estejam totalmente convergentes às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Mais informações no site: http://www.cpc.org.br/mostraNoticia.php?id_noticia=101


 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Relembrando... Lei 11.638 - Resumo dos principais impactos

Segue um resumo dos principais impactos após a aprovação da lei 11.638/07, que alterou a Lei das SAs (Lei 6.404/76):
  • O CPC vem emitindo pronunciamentos de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) e este pronunciamentos vem sendo adotado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade);
  • A CVM estabeleceu que as companhias brasileiras de capital aberto deverão elaborar demonstrações financeiras anuais consolidadas com base nos padrões internacionais (IFRS) a partir de 2010, apresentadas de forma comparativa. A adoção antecipada em 2009 foi permitida;
  • Passaram a ser consideradas "Empresas de Grande Porte" as sociedades ou conjunto de sociedades sobre controle comum que tivrerem, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões;
  • As sociedades que se enquadrarem no novo critério de "Empresas de Grande Porte" deverão seguir as mudanças estabelecidas pela Lei 11.638/07 no que diz respeito a escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente;
  • As empresas devem estar atentas para os novos procedimentos estabelecidos com a adoção da lei, com destaque para os assuntos:
    • Instrumentos Financeiros;
    • Reavaliação de Ativos e na adoção inicial de IFRS o Custo Atribuído (Deemed Cost);
    • Equivalência Patrimonial;
    • Contratos de arrendamento mercantil (leasing financeiro e operacional);
    • Apresentação da DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) e se for S/A de capital aberto a DVA (Demonstração do Valor Adicionado).

domingo, 28 de novembro de 2010

A Busca da Convergência da Contabilidade aos Padrões Internacionais

Há três anos que foi aprovada a lei 11.638/07 e desde então estamos em busca da harmonização da contabilidade "BR_GAAP" com os padrões internacionais.

Muitos passos foram dados desde então e todos os dias nos deparamos com necessidade de estudos e mais estudos, pois no momento de adaptar as normas internacionais a realidade brasileira, muitas vezes percebemos que fatores culturais e econômicos interferem diretamente na adaptação.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) tem tido papel fundamental neste processo de internacionalização das normas, pois conseguiu unir diversos órgãos num mesmo objetivo.

Sentimos falta da parte tributária, representada pela figura da Receita Federal se integrar a este processo. No processo de convergência temos impactos tributários diretos, pois nos países que já adotaram o IFRS a realidade tributária é outra, o que causa dúvidas em processos que deveriam ter a convergência simplificada.

Sabemos que o mundo contábil é complexo. Devemos buscar soluções em conjunto e trocar informações com outros profissionais do mercado, afinal, mais um encerramento de exercício se aproxima e sabemos que muitas empresas deverão adotar o IFRS pela primeira vez.

Apesar da dificuldade à vista, pois a maioria das empresas ainda está engatinhando no processo de convergência, devemos lembrar que graças a publicação da lei 11.638/07 o contador passou a ter um papel de destaque na corporação. Uma das grande contribuições do padrão IFRS é o trabalho em conjunto entre as diversas áreas da empresa. Precisamos conversar com as diversas áreas e tentar mostrar a importância da transparência das informações contábeis no mundo corporativo. Enfim, estamos cada vez mais envolvidos na tomada de decisões.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fundação Bradesco oferece Cursos online gratuitos

A Escol@ Virtual é um portal de e-Learning dedicado a oferecer cursos a distância - via Internet e semipresenciais. Está à disposição de alunos e ex-alunos, educadores e colaboradores da Fundação Bradesco, além de pessoas da comunidade e desempregados que queiram obter uma nova especialização ou requalificação para o mercado de trabalho.

A Escol@ Virtual é considerada a 41ª Escola da Fundação Bradesco, pois amplia o projeto pedagógico da Instituição para além das fronteiras das suas 40 unidades escolares.

 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

CPC e CVM Colocam em audiência Pública ICPC 16 - Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais

INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 16 - EXTINÇÃO DE PASSIVOS FINANCEIROS COM INSTRUMENTOS PATRIMONIAIS

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) oferecem à Audiência Pública Conjunta Minuta de Interpretação Técnica equivalentes a interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

A emissão dessa interpretação visa complementar de maneira satisfatória o processo de convergência das práticas contábeis brasileiras às normas internacionais emitidas pelo IASB.

Com a divulgação de mais esta minuta o CPC visa deixar evidente que em sua opinião as interpretações a serem dadas aos Pronunciamentos a que se referem à ICPC ora em audiência devem produzir os mesmos reflexos contábeis que as normas internacionais emitidas pelo IASB.

Outras informações no site do CPC: http://www.cpc.org.br/mostraAudiencia.php?id_audiencia=71

fonte: http://www.cpc.org.br/ 23/11/2010

Tempos Difíceis Voltam para as Empresas de Auditoria

Ana María Elorrieta, presidente do Ibracon: "A administração é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras, não a auditoria"
Os tempos difíceis voltaram para as firmas de auditoria. É quase um movimento cíclico. Quando uma delas cai, é difícil evitar uma contaminação, e as perguntas de praxe, "para quê serve auditoria?", "onde estava o auditor?" etc. voltam a compor o repertório da imprensa.
A Deloitte, uma das quatro maiores do mundo no setor, está sob fogo intenso, mas não se sabe ainda se pelos motivos certos. A firma foi acusada em letras garrafais de ter maquiado o rombo do Banco PanAmericano. Pela lógica dos negócios, seria uma coisa muito estúpida de se fazer. As auditorias só têm uma coisa a perder: o nome. Não faz sentido encobrir uma fraude num banco pequeno no Brasil e colocar em risco uma marca mundial que vale bilhões de dólares.
"A administração é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras, não a auditoria", diz Ana María Elorrieta, presidente do Ibracon, instituto que representa os auditores independentes. "O auditor também tem responsabilidades, mas não é ele que gera a informação financeira."
Todas as auditorias têm histórias para contar. Estão na linha de frente e, geralmente, são o bode expiatório de uma análise simplista. Não, eles não são agentes da polícia vigiando executivos escroques. Mas têm o dever de chamar a polícia se esbarrarem numa fraude. Mais que isso: têm que se preparar para encontrar a fraude.
É o que rezam as normas internacionais de auditoria, um avanço em relação à postura de outros tempos em que o profissional limitava-se a checar se os números estavam de acordos com os padrões de contabilidade.
E esses padrões, por sinal, também estão mudando, mas o Banco Central insiste em deixar para amanhã a padronização que colocaria no balanço bilhões em empréstimos que atualmente só aparecem em notas explicativas. "A reticência em mudar os procedimentos contábeis atrapalha", diz Guy Almeida Andrade, membro do Ifac, a federação internacional dos contadores. "Vários bancos pequenos estão na mesma situação."
As auditorias podem, sim, ter voltado a gostar de risco. Depois de anos de crescimento acima dos dois dígitos, os auditores - que fazem também as vezes de consultores - parece que se esqueceram do pesadelo do começo dos anos 2000, quando a americana Enron quebrou, em meio a uma fraude bilionária, e levou junto uma das então cinco grandes do setor, a Arthur Andersen.
A repercussão foi devastadora. A lei caiu pesada sobre a cabeça de todos, a autorregulação se foi, as remanescentes entre as grandes, com exceção da Deloitte, venderam suas áreas de consultoria de sistemas, suspeitas de causar um conflito de interesses - a Andersen recebia mais da Enron pelas consultorias do que pela auditoria dos balanços.
Dez anos depois, todas voltaram a investir no negócio. Os controles internos, alegam os executivos, são mais rígidos, o que evitariam os conflitos do passado. Difícil saber. Transparência ainda é um tabu para as auditorias.
Agora, o PanAmericano dá outra lição. "Qualquer análise ainda é muito prematura", diz Ana Maria. "Não sabemos as circunstâncias".
Porém, admite, a profissão sai abalada, e terá que trabalhar para recuperar a confiança.
A Deloitte foi procurada, mas não quis se pronunciar. (NN)

Fonte: Valor Econômico 18/11/2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Diante de mudanças constantes no mundo profissional de um contador, diariamente me deparo com desafios, dúvidas e novos aprendizados.
A adoção pelo Brasil das normas internacionais de contabilidade não dá margem para escolhas: ou a gente se adapta aos padrões internacionais, ou estamos fora do mercado.
Como recém formada e com poucos anos de experiência profissional na área, busco novos conhecimentos a cada dia e com este espaço espero dividir informações, debater dúvidas e criar novos contatos.